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Rio do Oeste, Santa Catarina, Brazil
Sou formado Tecnólogo em Saúde pela FATEC de Sorocaba - SP e Licenciado em Ciências-Química pela FACEPAL - PR. Especialista no Ensino da Matemática pela UNIDAVI e Especialista em Métodos Estatísticos pela FURB. Professor de Ciências, licenciando nas disciplinas de Matemática, Física e Química. Gosto de estar com a família e os amigos. Gosto de ouvir e cantar todos os tipos de música. Defendo o direito de igualdade para todos e luto por uma sociedade onde os seres humanos possam compreender a finitude dos recursos naturais e principalmente a fragilidade da espécie humana em decorrência da depredação do nosso planeta.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

UM POUCO DE FILOSOFIA


"Quem se dedica à filosofia põem-se à procura do homem, escuta o que ele diz, observa o que ele faz e se interessa por sua palavra e ação, desejoso de partilhar, com seus concidadãos, do destino comum da humanidade."
O homem parece conhecer bastante as coisas que ele pode medir e observar por meio de aparelhos. Átomos e galáxias inteiras podem ser objetivamente detectados por aparelhos de observação e quantificados por aparelhos de medição. Mas, embora a informação em relação aos fenômenos mensuráveis seja numerosa, o conhecimento que o homem tem de si mesmo é muito pequeno. O homem continua sendo um grande mistério para si mesmo. Isto porque emoções e pensamentos humanos não podem ser objetivamente detectados por aparelhos de observação ou quantificados por aparelhos de medição. A realidade humana é bem mais complexa que a realidade natural. O japonês, o brasileiro e o africano, se comparados entre si, parecem pertencer a mundos completamente diferentes. Essas diferenças não são significativamente naturais. Tratam-se de diferenças no modo de sentir, pensar e agir, enfim, tratam-se de diferenças culturais.
Foi somente a partir de Sócrates e dos sofistas que a filosofia ocidental voltou-se para a pesquisa sobre o homem e a relatividade dos seus valores culturais. O fato de haver universos culturais diferentes torna complexo o estudo dos sentimentos, pensamentos e valores humanos, mas trata-se de um estudo absolutamente necessário porque é disso que depende a nossa própria vida e, ao que parece, a vida de todos os outros seres do nosso planeta.
É necessário ficar atento ao que o homem diz e ao que o homem faz para entendermos os mecanismos que nos aprisionam, para saber quem somos, quais as consequências das nossas ações, dos nossos medos, do porquê da insatisfação, em que devemos acreditar, e em quem devemos acreditar, de onde viemos, para onde vamos etc. Encontrar, ou pelo menos tentar encontrar, a resposta para essas questões e compartilhá-las com os outros é a mais sublime missão do filósofo.
A filosofia é perturbadora da paz, significando portanto que a função do filósofo é denunciar a mentira, a improbidade, a torpeza, a mediocridade e a hipocrisia. Perturbar a paz é provocar o mundo com indagações que objetivam construir um mundo sem preconceitos e consequentemente mais equânime. O filósofo não precisa responder. Ele faz as perguntas. Esse é o seu papel.
Mas... e você? Tem perguntado, ou somente está respondendo? Pense nisso.

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