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Rio do Oeste, Santa Catarina, Brazil
Sou formado Tecnólogo em Saúde pela FATEC de Sorocaba - SP e Licenciado em Ciências-Química pela FACEPAL - PR. Especialista no Ensino da Matemática pela UNIDAVI e Especialista em Métodos Estatísticos pela FURB. Professor de Ciências, licenciando nas disciplinas de Matemática, Física e Química. Gosto de estar com a família e os amigos. Gosto de ouvir e cantar todos os tipos de música. Defendo o direito de igualdade para todos e luto por uma sociedade onde os seres humanos possam compreender a finitude dos recursos naturais e principalmente a fragilidade da espécie humana em decorrência da depredação do nosso planeta.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Ensinamentos do Mestre Bruce Lee


USAR A PORTA DO LADO


Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a
gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos
que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos
mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.

E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente...

É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na
garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de
simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua
vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.

Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a
abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de
algumas pessoas melhor, e de outras, pior.

Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos,
mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.

Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para
eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor
diferença.

O que não falta neste mundo é gente que se acha o último
biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca
ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga
e não deixam barato.

Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente.
O mundo versus eles.

Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também.
É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema
solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser
resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido
de desculpas, um deixar barato.

Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero, vinte e quatro
horas têm sido pouco prá tudo o que eu tenho que fazer, então não vou
perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.

Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e
gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a
"porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.

Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do
bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros
dá errado."

Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não
estrague o seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.
Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto,
sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.
A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída... Experimente!
Dráuzio Varella

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Lista de Exercícios sobre Tabela Periódica

1)  Um elemento X tem o mesmo número de massa do 20Ca40 e o mesmo número de nêutrons do
19K41.
Este elemento está localizado na família:
(A) IA.
(B) IIA.
(C) VIA.
(D) VIIA.
(E) zero.

2)  Na classificação periódica, os elementos químicos situados nas colunas  1A  e 2A são denominados, respectivamente:
(A) halogênios e metais alcalinos.
(B) metais alcalinos e metais alcalinos terrosos.
(C) halogênios e calcogênios.
(D) metais alcalinos e halogênios.
(E) halogênios e gases nobres.

3)  Considerando os elementos X (Z = 17) e Y (Z = 12), podemos afirmar que:
(A) X é metal e Y é ametal.
(B) X e Y são metais.
(C) X é ametal e Y é metal.
(D) X e Y são ametais.
(E) X e Y são semimetais.

4)  O elemento químico que apresenta configuração eletrônica 2, 8, 2 é um:
(A) actinídeo.
(B) lantanídeo.
(C) metal alcalino terroso.
(D) elemento de transição.
(E) elemento transurânico.
5)  São considerados gases nobres:
(A) Hélio, Neônio, Xenônio, Germânio, Radônio.
(B) Criptônio, Neônio, Radônio, Titânio, Hélio.
(C) Argônio, Hélio, Neônio, Escândio, Radônio.
(D) Hélio, Xenônio, Radônio, Estrôncio, Neônio.
(E) Radônio, Criptônio, Argônio, Neônio, Xenônio.
6)  O espetáculo de cores que e visualizado quando fogos de artifício são detonados deve-se a
presença de elementos químicos adicionados a pólvora. Por exemplo, a cor amarela e devido ao
sódio; a vermelha, ao estrôncio e ao cálcio; a azul, ao cobre; a verde, ao bário; e a violeta, ao
potássio. Sobre os elementos químicos mencionados no texto, écorreto afirmar:
(A) O sódio e o cálcio são metais alcalinos.
(B) O estrôncio e o bário são metais alcalino-terrosos.
(C) O potássio e o bário são metais alcalino-terrosos.
(D) O cálcio é metal alcalino, e o cobre é metal detransição.
(E) O cobre é metal de transição, e o potássio é metal alcalino-terroso.
7)  Um átomo apresenta normalmente 2 elétrons na primeira camada, 8 elétrons na segunda camada,
18 elétrons na terceira camada e 7 elétrons na quarta camada. A família e o período em que se
encontra este elemento são, respectivamente:
(A) família dos halogênios, 7° período.
(B) família do carbono, 4° período.
(C) família dos halogênios, 4° período.
(D) família dos calcogênios, 4° período.
(E) família dos calcogênios, 7° período.

8) Elemento sólido bom condutor de calor e eletricidade.
a) Mercúrio       b) Hidrogênio        c) Ósmio         d) Iodo           e) ouro

9) Elemento que tem 5 camadas eletrônicas , é sólido, da família dos metais alcalinos terrosos.
a) Rubídio         b) Estrôncio             c) ítrio             d) telúrio          e) Iodo

10) Elemento gasoso com 7 elétrons na camada de valência, estamos falando do:
a) Flúor b) Cripitônio c) Oxigênio d) Cloro e) Bromo

11) Elemento que mora na coluna 10 do 3º período:
a) Não existe       b) Níquel         c) Paládio            d) Platina          e) N.R.A

12) Analise as afirmativas, julgue-as a assinale a alternativa correta.
I – Todo elemento com 2e- na camada de valência é metal alcalino terroso.
II- Todo elemento com 1e- na camada de valência é metal alcalino.
III - Todo metal alcalino terroso tem 2e- na camada de valência.
IV - Todo metal alcalino tem 1e- na camada de valência.
V – Todos os gases nobres têm o octeto completo.

a) São verdadeiras as afirmativas I, II,III.
b) São verdadeiras as afirmativas II, III, IV.
c) São verdadeiras as afirmativas III, IV ,V.
d) São verdadeiras as afirmativas I, IV,V.
e) São verdadeiras as afirmativas II,III,V
 
 
 

terça-feira, 14 de maio de 2013

EXEMPLO DE AVALIAÇÃO TABELA PERIÓDICA


  • QUESTÃO 1
    Qual elemento pertence à família dos halogênios e está situado no 3º período?

  • Questão 2
    Das alternativas abaixo, qual apresenta somente ametais?
    a)    He, Os, O, B, H
    b)    He, Ne, Ar, Kr, Xe
    c)    B, Si, As, Sb, Te
    d)    Na, Be, Mo, Rb, Ra
    e)    C, N, P, Br, I, At

  • Questão 3
    Suponha um elemento localizado no grupo 13 e no 4º período da Tabela Periódica. Sem consultar a Tabela Periódica, responda as seguintes questões:
    a)    Qual é a configuração eletrônica desse elemento?
    b)    Qual o número atômico do elemento em questão?
    c)    Qual será o número atômico do elemento localizado no mesmo período e no grupo seguinte a esse elemento? Justifique sua resposta.

  • Questão 4
    (UFU-MG) No início do século XIX, com a descoberta e o isolamento de diversos elementos químicos, tornou-se necessário classificá-los racionalmente para a realização de estudos sistemáticos. Muitas contribuições foram somadas até se chegar à atual classificação periódica dos elementos químicos. Em relação à classificação periódica atual, responda:
    a)    Como os elementos são listados, sequencialmente, na tabela periódica?
    b) Em quais grupos da tabela periódica podem ser encontrados: um halogênio, um metal alcalino, um metal alcalinoterroso, um calcogênio e um gás nobre?

  • Questão 5
    (Ufam-AM) Na classificação periódica, os elementos Ba (grupo 2), Se (grupo 16) e Cl(grupo 17) são conhecidos, respectivamente, como:
    a) alcalino, halogênio e calcogênio
    b) alcalinoterroso, halogênio e calcogênio
    c) alcalinoterrosos, calcogênio e halogênio
    d) alcalino, halogênio e gás nobre
    e) alcalinoterroso, calcogênio e gás nobre

  • Questão 6
    (Univale-SC) O bromato de potássio, produto de aplicação controvertida na fabricação de pães, tem como fórmula KBrO3. Os elementos que o constituem, na ordem indicada na fórmula, são das famílias dos:
    a) alcalinos, halogênios e calcogênios
    b) halogênios, calcogênios e alcalinos
    c) calcogênios, halogênios e alcalinos
    d) alcalinoterrosos, calcogênios e halogênios
    e) alcalinoterrosos, halogênios e calcogênios

  • Questão 7
    Associe corretamente as colunas abaixo:
    I.        Metais alcalinos                                         (   ) Grupo 0
    II.       Metais alcalinoterrosos                            (   ) Grupo 17 ou VII A
    III.      Calcogênios                                               (   ) Grupo  16 ou VI-A
    IV.      Halogênios                                                 (   ) Grupo 15 ou V-A
    V.       Família do carbono                                   (   ) Grupo 14 ou IV-A
    VI.      Família do nitrogênio                                (   ) Grupo 1 ou I-A
    VII.     Gases nobres                                            (   ) Grupo 2 ou II-A

  • Questão 8
    O metal alcalino de maior número atômico e o halogênio de menor número atômico são, respectivamente:
    a)    Fr e F
    b)    H e At
    c)    Li e At
    d)    Li e F
    e)    Fr e F

  • Questão 9
    (UFPel-RS) Os elementos químicos silício e germânio são semimetais e constituem os chamados semicondutores, usados para construir componentes eletrônicos, como  iodos, transistores e microprocessadores.
    Algumas das qualidades desses elementos devem-se às suas estruturas atômicas. Com relação ao silício e ao germânio e à posição que eles ocupam na tabela periódica, podemos afirmar que:
    a) se situam no mesmo período da tabela periódica e apresentam configuração final “ns2 np4”;
    b) pertencem à mesma família da tabela periódica, possuindo, portanto, o mesmo número de níveis eletrônicos;
    c) pertencem à classe dos elementos representativos da família do carbono, possuindo em comum o mesmo número de elétrons de valência;
    d) são elementos de transição e apresentam subnível energético do tipo “p”;
    e) apresentam o mesmo número de níveis eletrônicos, possuindo, portanto, o mesmo raio atômico.

  • Questão 10
    (UFPI) Assinale a alternativa em que o elemento químico cuja configuração eletrônica, na ordem crescente de energia, finda em 4s2 3d3:
    a) grupo 3 e 2º período.
    b) grupo 14 e 2º período.
    c) grupo 14 e 5º período.
    d) grupo 5 e 4º período.
    e) grupo 15 e 3º período.


Respostas


  • Resposta Questão 1
    Cloro – Cl
    voltar a questão

  • Resposta Questão 2
    Alternativa “e”
    voltar a questão

  • Resposta Questão 3
    a)    Consultando uma Tabela Periódica descobrimos que o elemento em questão é o gálio (Ga) e sua configuração eletrônica é mostrada nela. No entanto, não é preciso consultar a tabela, pois se ele está no grupo 13 e no 4º período, significa que esse elemento deve ter três elétrons na última camada e quatro camadas. Assim, sua configuração eletrônica será: 2 – 8 – 18 – 3.
    b)    Somando-se o total de elétrons mostrados na configuração eletrônica na questão anterior obtemos o número atômico (número de prótons), que é igual ao número de elétrons num átomo neutro, isto é, 31.
    c)    O número atômico será 32, pois os elementos estão localizados na Tabela Periódica em ordem crescente de número atômico.
    voltar a questão

  • Resposta Questão 4
    a)    Em ordem crescente de número atômico (número de prótons).
    b)    Os halogênios são encontrados na família 17 (VII A); os metais alcalinos na família 1 (I A); os metais alcalinoterrosos na família 2 (II A); os calcogênios na família 16 (VI A) e os gases nobres na família 18 (VIII A).
    voltar a questão

  • Resposta Questão 5
    Alternativa “c”
    voltar a questão

  • Resposta Questão 6
    Alternativa “a”, pois o K é do grupo 1 ou I A (metal alcalino), o Br é do grupo 17 ou VII A (halogênio) e o O é do grupo 16 ou VI A (calcogênio).
    voltar a questão

  • Resposta Questão 7
    I.        Metais alcalinos                                            (VII) Grupo 0
    II.       Metais alcalinoterrosos                                 (IV) Grupo 17 ou VII A
    III.      Calcogênios                                                  (III) Grupo 16 ou VI-A
    IV.      Halogênios                                                   (VI) Grupo 15 ou V-A
    V.       Família do carbono                                      (V) Grupo 14 ou IV-A
    VI.      Família do nitrogênio                                    ( I ) Grupo 1 ou I-A
    VII.     Gases nobres                                               ( II) Grupo 2 ou II-A
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  • Resposta Questão 8
    Alternativa “a”
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  • Resposta Questão 9
    Alternativa “c”.
    a)    Errada. O silício e o germânio pertencem à mesma família do carbono (têm 4 elétrons na última camada). Possuem, portanto, na camada de valência, configuração “ns2 np2”.
    b)    Errada. Eles não possuem o mesmo número de níveis eletrônicos, pois isso é indicado não pela família, mas sim pelo período e eles são de períodos diferentes na Tabela Periódica: o silício é do 3º período (possuindo 3 níveis eletrônicos ou camadas) e o germânio é do 4º período (possuindo 4 níveis).
    c)    Correta. O silício e o germânio são da mesma família que o carbono, a família 14 ou IV A, portanto todos esses elementos possuem 4 elétrons na camada de valência.
    d)    Errada. Eles são elementos representativos e não elementos de transição.
    e)    Errada. Conforme explicado na resolução da alternativa “b”, eles não possuem o mesmo nível eletrônico e, portanto, seu raio atômico não é igual.
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  • Resposta Questão 10
    Alternativa “d”.
    O elemento pertence ao grupo 5, pois a soma dos elétrons mais externos com os mais energéticos é igual a 5 e ocupa o 4º período, pois possui quatro camadas eletrônicas.
    voltar a questão

BREVE HISTÓRIA DA TABELA PERIÓDICA

Apesar dos parcos conhecimentos de Química que cada um possa ter, com certeza que já ouviu falar da Tabela Periódica, uma disposição sistemática de elementos químicos em função das suas propriedades. Como surgiu a Tabela Periódica actual? É a esta pergunta que se procura responder nas linhas seguintes onde se pretende fazer uma Breve História da Tabela Periódica.
Um pré-requisito necessário para construção da Tabela Periódica foi a descoberta individual dos elementos químicos. Embora vários elementos fossem conhecidos desde a antiguidade, nomeadamente o ouro, a prata, o estanho, o ferro e o cobre, a primeira descoberta dita científica de um elemento ocorreu em 1669 quando o alquimista Henning Brand descobriu o fósforo. A partir daí, muitos outros elementos foram sendo descobertos e o conhecimento relativo às suas propriedades físicas e químicas foi aumentando. Antes de 1800 eram conhecidos 34% dos elementos actualmente existentes, no século XIX a percentagem aumentou para cerca de 75% e no século XX descobriram-se os seguintes. Através da percepção da existência de algumas regularidades no comportamento dos elementos até então descobertos, os cientistas começaram a procurar modelos para reconhecer as suas propriedades e desenvolver esquemas para a sua classificação e ordenação.


A ordenação de John Dalton
No início do séc. XIX John Dalton, um químico e físico inglês, listou os elementos, cujas massas atómicas eram conhecidas, por ordem crescente de massa atómica, cada um com as suas propriedades e seus compostos. Não houve uma tentativa de efectuar qualquer arranjo ou modelo periódico dos elementos. Facilmente se constatou que a lista não era esclarecedora: vários elementos que tinham propriedades semelhantes (halogéneos, por exemplo) tinham as suas massas atómicas muito separadas.

John Dalton
(1766-1844)
Símbolos químicos de Dalton

As tríades de Johann W. Döbereiner
Em 1829, Johann W. Döbereiner, professor de Química na Universidade friedrich Schiller de Jena (Alemanha), teve a ideia de agrupar os elementos em três, ou tríades. As tríades estavam separadas também pelas massas atómicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes. A massa atómica do elemento central da tríade seria supostamente a média das massas atómicas do primeiro e terceiro elementos. Esta ideia tornou-se relativamente popular nessa época. No entanto, nos 30 anos seguintes, vários cientistas constataram que, para vários elementos, estes tipos de relações químicas se estendiam para além da tríade. Infelizmente, a investigação nesta área foi prejudicada pelo facto dos valores rigorosos das massas atómicas nem sempre serem conhecidos.

Johann W. Döbereiner (1780-1849)
Lei das Tríades de Döbereiner














O cilindro (ou parafuso telúrico) de Chancourtois
O primeiro esboço de periodicidade dos elementos deve-se provavelmente ao geólogo francês Alexander Emile Beguyer de Chancourtois. Em 1862 Chancourtois propõe uma classificação dos elementos pela sua disposição na superfície de um cilindro. Os elementos dispunham-se sobre uma linha diagonal formando um ângulo de 45° com a horizontal, desenhando uma espiral e estavam ordenados por ordem crescente de massa atómica (em números inteiros) de forma que os que tinham propriedades semelhantes se situavam na mesma linha vertical. Assim, deu-se conta que as propriedades dos elementos eram uma função da sua massa atómica o que o levou a propor que "as propriedades dos elementos são as propriedades dos números." De Chancourtois foi o primeiro a reconhecer que propriedades semelhantes reaparecem a cada sete elementos e usando este esquema foi capaz de prever a estequiometria de vários óxidos metálicos. Infelizmente, o sistema era complexo pois incluía também compostos. A sua proposta não foi muito conhecida e divulgada porque o esquema era relativamente complexo.

Alexander de Chancourtois (1820-1886)
Cilindro de Chancourtois


Lei das Oitavas de Newlands
Em 1863, John Alexander Reina Newlands, químico industrial inglês e professor de química no City College em Londres ordenou os elementos por ordem crescente de massa atómica e constatou que um dado elemento apresentava propriedades semelhantes ao oitavo elemento a contar a partir dele. A esta relação Newlands chamou a “Lei das Oitavas”, que dizia ser uma espécie de repetição por analogia com as oitavas da escala musical (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si,…Dó,…). O principal problema com que Newlands se deparou foi o de que a sua lei apenas funcionava correctamente para as duas primeiras oitavas, na terceira e nas seguintes não se verificava. Apesar de ter sido ridicularizado pela Sociedade de Química de Londres, Newlands sugere, com a Lei das Oitavas, uma classificação sistemática onde começa a surgir o princípio envolvido na actual classificação dos elementos.

John Newlands
(1837-1898)
Lei das Oitavas de Newlands





Tabela de Lothar Meyer e Mendeleev
Em 1864 Julius Lothar Meyer, químico alemão, estudou a relação existente entre o volume atómico dos elementos e as respectivas massas atómicas. Representou graficamente o volume atómico em função da massa atómica relativa e, através da curva obtida, conseguiu agrupar vários elementos em famílias. Chegou assim a uma classificação periódica dos elementos que tinham propriedades semelhantes, um esboço da tabela periódica actual. Mais ou menos por essa altura, Dimitri Ivanovitch Mendeleev, químico Russo, enquanto escrevia um livro de química inorgânica, também procurou organizar os elementos de acordo com as suas propriedades. Mendeleev criou uma carta para cada um dos elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atómica e as suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas numa mesa, organizou-as por ordem crescente das suas massas atómicas, agrupando-as em elementos com propriedades semelhantes, ou seja, listou os elementos de uma linha ou coluna por ordem de massa atómica, iniciando uma nova linha ou coluna quando as propriedades dos elementos se começavam a repetir. Formou-se assim, tal como obtido por Lothar Meyer, o esboço da tabela periódica actual. A vantagem da tabela periódica de Mendeleev sobre outras é que esta exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos, como as tríades. Mostravam semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. Uma das razões para o sucesso da tabela foi o de deixar lacunas quando parecia que o elemento correspondente ainda não tinha sido descoberto. A partir daqui, Mendeleev conseguiu prever algumas propriedades de elementos químicos que ainda não haviam sido descobertos na sua época. Outra razão foi ocasionalmente ignorar a ordem sugerida pelas massas atómicas e alternar alguns elementos adjacentes para melhor classificá-los em famílias químicas. Com o desenvolvimento das teorias da estrutura atómica verificou-se à posteriori que Mendeleev tinha, inadvertidamente, ordenado os elementos por ordem crescente de número atómico. O trabalho de Mendeleev foi amplamente aceite, sendo assim considerado o pai da tabela periódica actual. No entanto, de forma justa, tanto ele quanto Lothar Meyer deveriam ser considerados os verdadeiros pais da actual classificação periódica. O azar de Meyer foi que em 1868 construiu uma tabela alargada dos elementos e entregou a um colega para avaliação. Enquanto isso, Mendeleev deu a conhecer a sua tabela à comunidade científica através de publicação em 1869, enquanto que a de Meyer veio a conhecimento apenas em 1870. Azar…

Julius Lothar Meyer
(1830-1895)
Tabela dos elementos de J. L. Meyer

 


Dimitri Ivanovitch Mendeleev
(1834-1907)
Tabela dos elementos de Mendeleev


 

 

 


A Tabela Periódica actual
Embora a tabela de Mendeleev/Meyer tenha demonstrado a natureza periódica dos elementos, apenas no séc. XX foram encontradas explicações para as razões das propriedades dos elementos variarem periodicamente.
O desenvolvimento, nomeadamente dos modelos atómicos e teoria quântica, permitiram racionalizar o conhecimento das propriedades dos elementos e chegar à configuração da actual tabela periódica. Esta foi ampliada ao longo do tempo, à medida que novos elementos foram sendo descobertos. 
A tabela actual contém 118 elementos, dispostos em linhas horizontais (períodos) e verticais (grupos), por ordem crescente de número atómico.
As linhas horizontais são dispostas de modo que os elementos com propriedades semelhantes fiquem nas mesmas colunas (grupos ou famílias). O grupo é considerado o mais importante método de classificar os elementos. Em alguns grupos, os elementos têm propriedades muito semelhantes e exibem uma tendência clara nas propriedades ao longo do grupo. A estes grupos foram dados nomes triviais, por exemplo, os metais alcalinos, metais alcalinos terrosos, halogénios, gases nobres, etc.. Alguns outros grupos na tabela periódica mostram menor grau de semelhanças/tendências verticais e são referidos simplesmente pelo seu número de grupo. Embora os grupos sejam a forma mais comum de classificação de elementos, existem zonas da tabela periódica onde as tendências horizontais e semelhanças nas propriedades são mais significativas do que as tendências verticais. Na Tabela Periódica, cada elemento é apresentado, nomeadamente, com o seu símbolo e número atómico. Muitas versões da tabela apresentam também outras propriedades atómicas e propriedades físicas.
Ao longo do séc. XX foram aparecendo representações alternativas da Tabela Periódica, principalmente por razões didácticas. No entanto, a Tabela Periódica “tradicional” que é a que conhecemos mantém-se como a representação aceite da disposição sistemática dos elementos químicos em função das suas propriedades.
A Tabela Periódica actual
A tabela periódica é agora omnipresente fornecendo um enquadramento útil para classificar, sistematizar e comparar as muitas formas diferentes de comportamento químico. A tabela tem encontrado muitas aplicações em química, física, biologia, engenharia e ciência dos materiais.

Por
Paulo Mendes*

* Prof. Dep. Química da ECTUE e Centro de Química de Évora (CQE)

Publicado no Jornal "Diário do Sul" em 11-12/3/2011
Disponível no Jornal On-Line da Universidade de Évora (UELine)

domingo, 28 de abril de 2013

TABELA PERIÓDICA

TABELA PERIÓDICA

tabela periódica é uma forma de organizar todos os elementos químicos conhecidos, levando em conta diversas de suas características.

Tabela periódica (clique na imagem para ampliar)


Histórico


Cada grupo recebeu o nome de tríade. A massa atômica de um elemento era aproximadamente a média aritmética dasmassas atômicas dos dois outros elementos.
Exemplo:
Li = 7u
Na = 23u
K = 39u
Em 1863, Chancourtois dispôs os elementos os elementos numa espiral traçada nas paredes de um cilindro, em ordem crescente de massas atômicas. Tal classificação recebeu o nome de parafuso telúrico.
Já, em 1864, Newlands dispôs os elementos em colunas verticais de sete elementos, em ordem crescente de massas atômicas, observando que de sete em set elementos havia repetição das propriedades, fato que recebeu o nome deLei das Oitavas.
Finalmente, em 1869, Mendeleev apresentou uma classificação, que é a base da classificação periódica moderna, colocando os elementos em ordem crescente de suas massas atômicas, distribuídos em oito faixas horizontais (períodos) e doze colunas verticais (famílias). Verificou que as propriedades variavam periodicamente à medida que aumentava a massa atômica.
Na tabela periódica moderna, os elementos são colocados em ordem crescente de número atômico.


Construção da Tabela Periódica


Os elementos são colocados em faixas horizontais (períodos) e faixas verticais (grupos ou famílias).
Em um grupo, os elementos têm propriedades semelhantes e, em um período, as propriedades são diferentes.
Na tabela há sete períodos.
Os grupos são numerados de 0 a 8. Com exceção dos grupos 0 e 8, cada grupo está subdividido em dois subgrupos, A e B. O grupo 8 é chamado de 8B e é constituído por três faixas verticais.
Modernamente, cada coluna é chamada de grupo. Há, portanto, 18 grupos numerados de 1 a 18.
Posição dos Elementos na Tabela Periódica
Elementos representativos ou típicos (o último elétron é colocado em subnível s ou p): grupos A. Estão nos extremos da tabela.
Elementos de transição (o último elétron é colocado em subnível d; apresentam subnível d incompleto): grupos 1B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B e 8B. Estão localizados no centro da tabela periódica.
Elementos de transição interna (o último elétron é colocado em subnível f; apresentam subnível f incompleto). Estão divididos em duas classes:
-- Lantanídeos (metais terras raras): grupo 3B e 6º período. Elementos de Z = 57 a 71.
-- Actinídeos: grupo 3B e 7º período. Elementos de Z = 89 a 103.
Gases nobres: grupo zero ou 8A ou 18.
Os grupos mais conhecidos são:

Relação entre configuração eletrônica e a posição do elemento na tabela
Período:
Um elemento com x camadas eletrônicas está no período x.
Exemplo: P (Z = 15) K = 2 ; L = 8 ; M = 5
P (fósforo) está no 3º período.
Grupo:
a) Elementos representativos (grupos A) e 1B e 2B. O número de elétrons na camada de valência é o número do grupo.
Exemplo: P (Z =15) → K = 2 ; L = 8 ; M = 5
O fósforo está no grupo 5A.
b) Elementos de transição: a soma do número de elétrons dos subníveis s e d mais externos é o número do grupo. Exemplo: V (Z = 23)
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d3
Soma s + d = 2 + 3 = 5 → grupo 5B.
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Padre José Radici, missionário da Consolata


12/02/2012 2:04 | Adilson Possamai

Obrigado Padre José Radici

Padre José Radici com certeza deixou profundas marcas por onde passou, oportunizou nas comunidades o crescimento espiritual, formando lideranças e sobretudo demonstrando que com fé, organização e perseverança nossos sonhos podem se tornar realidade. Rio do Oeste agradece à Deus por ternos enviado seu servo Padre José Radici, que por cerca de quinze anos conviveu em nosso meio.  Aquelas crianças cativadas com exemplos de amor, determinação e comprometimento, são hoje chefes de famílias que levam adiante a mensagem do Santo Evangelho.
Que Deus o receba agora em sua Casa eterna.
Adilson Possamai
Rio do Oeste, 12 de fevereiro de 2012.
Faleceu nesta quarta-feira, 08 de fevereiro, em São Paulo, o padre José Radici, missionário da Consolata italiano que trabalhava no Brasil desde 1950. O sepultamento ocorreu hoje, dia 10, no Cemitério Chora Menino após missa de corpo presente celebrada na Comunidade São Marcos, no báirro Pedra Branca, zona Norte da capital paulista. 

Publicamos abaixo alguns dados biográficos do padre e uma mensagem do Superior Regional do IMC no Brasil, padre Elio Rama.
PADRE JOSÉ RADICI, IMC
(Alguns dados biográficos)
JOSÉ RADICI, filho de José Radici Pai e de Maria Rivellini, nasceu a 8 de setembro de 1924, em Telgate - Grumello Del Monte, Região de Bérgamo, na Itália.
Em setembro de 1937 entrou no Seminário dos Missionários da Consolata, em Montevecchia.
A 2 de outubro de 1945 ingressou no Noviciado, em Certosa di Pésio.
A 2 de outubro de 1946 fez a Profissão Religiosa Temporânea, e a 2 de outubro de 1949 a Profissão Religiosa Perpétua, como Missionário da Consolata.
Foi ordenado Diácono a 14 de maio de 1950; um mês mais tarde, a 25 de junho de 1950 foi ordenado Sacerdote.
Com apenas três meses de sacerdócio, o Superior Geral do Instituto o destinou ao Brasil, aqui chegando no dia 14 de outubro de 1950, juntamente com vários outros colegas missionários.
Atividades e lugares de trabalho no Brasil
De janeiro de 1951 a dezembro de 1956: Padre José desempenhou o cargo de assistente e professor, no Seminário São Francisco Xavier, em Rio do Oeste (SC).
De janeiro de 1957 a 1963: trabalhou em Três de Maio (RS), dedicando-se sobretudo à atividade pastoral da Paróquia Nossa Senhora da Conceição e de suas numerosas comunidades, espalhadas no interior do município. Ao mesmo tempo, de acordo com o tempo disponível, acompanhou e animou os trabalhos de construção do Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Três de Maio.
De janeiro de 1964 a dezembro de 1973: foi pároco da paróquia "São Manuel", em São Manuel (SP).
De 1971 a 1973: exerceu o cargo de Vice-Superior Regional do Instituto Missões Consolata no Brasil.
De 1974 a 1978: desempenhou o cargo de Administrador Regional.
Durante o ano de 1979 trabalhou novamente em Três de Maio (RS), como Vigário Paroquial da paróquia "Nossa Senhora da Conceição".
De 1980 a 1989: foi pároco da paróquia "Nossa Senhora Consolata", em Rio do Oeste (SC). (segue no verso)
De 1990 a 1992: foi Superior do Centro Missionário José Allamano, na Pedra Branca, em São Paulo.
Depois disto, Padre José empenhou suas forças e todo o seu zelo pastoral e sacerdotal no pastoreio da Comunidade de São Marcos, na Pedra Branca, consagrando, ao mesmo tempo, todas as suas capacidades e energias na construção da nova igreja de São Marcos e do Centro Pastoral, na Pedra Branca.
Com o peso dos anos, sua saúde física foi dando sinais de cansaço. Nos últimos meses de sua vida foi hospitalizado por diversas vezes, em razão de problemas cardíacos, recebendo inclusive o marca-passo. A conselho médico, passou esta última semana de sua vida internado no Hospital Bandeirantes, em São Paulo, com atencioso acompanhamento dos médicos.
Na tarde do dia 8 de fevereiro de 2012, nosso querido Padre José partiu para a casa do Pai. Tinha 87 anos de idade, 66 de vida religiosa consagrada como Missionário da Consolata e 62 anos de sacerdócio.
Que Deus o tenha na sua glória! Assim seja!
São Paulo, 8 de fevereiro de 2012.

Mensagem do Pe. Elio Rama, Superior Regional do IMC - Brasil
Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo!
Nesta mensagem que vos apresento, procurarei destacar alguns aspectos e virtudes que, a meu ver, ornam a vida e glorificam o nome do nosso saudoso Padre José Radici. Sei que não é o momento de tecer louvores ao irmão que nos deixou, mas algumas características de sua vida sacerdotal e missionária convém que sejam lembradas, para nossa edificação espiritual.
Padre José Radici soube viver e testemunhar os dons recebidos de Deus com simplicidade e pureza de alma, sem fazer alarde de suas qualidades. Viveu sua vocação batismal, religiosa e sacerdotal unicamente voltado para a maior glória de Deus e o bem dos irmãos.
Proveniente da Itália, onde nasceu, há 87 anos, chegou ao Brasil em outubro de 1950, poucos meses após sua ordenação sacerdotal. Durante os mais de 60 anos de vida transcorridos no Brasil, Padre José sempre se destacou por sua disponibilidade em acolher as determinações e destinações dos Superiores, tanto do Instituto como da Igreja.
Na atividade pastoral que exerceu como pároco, ou como vigário paroquial, em São Manuel (SP), em Três de Maio, em 
Rio do Oeste e ultimamente nesta Comunidade de São Marcos, sempre demonstrou fidelidade e perseverança no desempenho dos compromissos assumidos.
Gostava de fazer tudo com ordem e pontualidade, no que estivesse ao seu alcance. Em seus trabalhos e programações era organizado e metódico. Às vezes, dava a impressão de traçar com a precisão de uma régua as linhas do trabalho a executar, não tanto pelo culto da pontualidade, mas para valorizar o tempo, para fazer bom uso do tempo.
Foi sacerdote, religioso e missionário que amou a família religiosa a que pertence, honrando seus compromissos assumidos com a Profissão Religiosa, testemunhando-os com alegria no cotidiano de sua vida.
No contato com as comunidades dos fiéis por onde passou e evangelizou, procurava encorajar o trabalho da promoção das vocações de especial consagração, não apenas em favor da própria Congregação, mas também em benefício de outras instituições religiosas, sem esquecer a Igreja local.
Na vida do Padre José Radici, apraz-me ainda focalizar o amor e a fidelidade que demonstrou na evangelização dos fiéis das comunidades, expondo-lhes com simplicidade e fidelidade a Palavra de Deus, pedindo obediência aos ensinamentos do Evangelho, como também às determinações procedentes do Magistério da Igreja.
À evangelização propriamente dita soube unir as atividades de promoção humana, sobretudo em benefício das pessoas mais carentes.
A caridade e o zelo sacerdotal demonstrado para com os doentes e idosos foi outra característica de sua vida de sacerdote. Sempre que podia, visitava pessoalmente os doentes, levando-lhes uma palavra de conforto e de coragem, vivendo assim o que disse Jesus no Evangelho: "Eu estava enfermo e me visitastes" (Mt 25,236). Enfim, muitas outras coisas poderiam ser ditas, mas o testemunho de sua vida fala mais alto que as nossas palavras.
Ao finalizar, em nome dos Missionários da Consolata agradeço a Deus o dom de nos ter dado o Padre José Radici. Ele foi, realmente, para o Instituto Missões Consolata, um verdadeiro dom da graça de Deus e de Maria Santíssima Consolata. Agradeço também, de todo o coração, os cuidados e atenções que os membros desta Comunidade de São Marcos dispensaram ao Padre José, sobretudo depois que se foram manifestando nele os sintomas mais sérios em sua saúde física. Que Deus retribua esta vossa caridade com muitas bênçãos e graças!
Padre José partiu, mas deixa na lembrança e no coração dos que o conheceram o testemunho de sua fé e do seu amor a Deus, a Nossa Senhora e à Igreja.
Que lá da casa do Pai, para onde foi, interceda por todos nós! Assim seja!
Padre Elio Rama, IMC
São Paulo, 10 de fevereiro de 2012.
Fonte: Revista Missões