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Rio do Oeste, Santa Catarina, Brazil
Sou formado Tecnólogo em Saúde pela FATEC de Sorocaba - SP e Licenciado em Ciências-Química pela FACEPAL - PR. Especialista no Ensino da Matemática pela UNIDAVI e Especialista em Métodos Estatísticos pela FURB. Professor de Ciências, licenciando nas disciplinas de Matemática, Física e Química. Gosto de estar com a família e os amigos. Gosto de ouvir e cantar todos os tipos de música. Defendo o direito de igualdade para todos e luto por uma sociedade onde os seres humanos possam compreender a finitude dos recursos naturais e principalmente a fragilidade da espécie humana em decorrência da depredação do nosso planeta.

domingo, 28 de abril de 2013

TABELA PERIÓDICA

TABELA PERIÓDICA

tabela periódica é uma forma de organizar todos os elementos químicos conhecidos, levando em conta diversas de suas características.

Tabela periódica (clique na imagem para ampliar)


Histórico


Cada grupo recebeu o nome de tríade. A massa atômica de um elemento era aproximadamente a média aritmética dasmassas atômicas dos dois outros elementos.
Exemplo:
Li = 7u
Na = 23u
K = 39u
Em 1863, Chancourtois dispôs os elementos os elementos numa espiral traçada nas paredes de um cilindro, em ordem crescente de massas atômicas. Tal classificação recebeu o nome de parafuso telúrico.
Já, em 1864, Newlands dispôs os elementos em colunas verticais de sete elementos, em ordem crescente de massas atômicas, observando que de sete em set elementos havia repetição das propriedades, fato que recebeu o nome deLei das Oitavas.
Finalmente, em 1869, Mendeleev apresentou uma classificação, que é a base da classificação periódica moderna, colocando os elementos em ordem crescente de suas massas atômicas, distribuídos em oito faixas horizontais (períodos) e doze colunas verticais (famílias). Verificou que as propriedades variavam periodicamente à medida que aumentava a massa atômica.
Na tabela periódica moderna, os elementos são colocados em ordem crescente de número atômico.


Construção da Tabela Periódica


Os elementos são colocados em faixas horizontais (períodos) e faixas verticais (grupos ou famílias).
Em um grupo, os elementos têm propriedades semelhantes e, em um período, as propriedades são diferentes.
Na tabela há sete períodos.
Os grupos são numerados de 0 a 8. Com exceção dos grupos 0 e 8, cada grupo está subdividido em dois subgrupos, A e B. O grupo 8 é chamado de 8B e é constituído por três faixas verticais.
Modernamente, cada coluna é chamada de grupo. Há, portanto, 18 grupos numerados de 1 a 18.
Posição dos Elementos na Tabela Periódica
Elementos representativos ou típicos (o último elétron é colocado em subnível s ou p): grupos A. Estão nos extremos da tabela.
Elementos de transição (o último elétron é colocado em subnível d; apresentam subnível d incompleto): grupos 1B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B e 8B. Estão localizados no centro da tabela periódica.
Elementos de transição interna (o último elétron é colocado em subnível f; apresentam subnível f incompleto). Estão divididos em duas classes:
-- Lantanídeos (metais terras raras): grupo 3B e 6º período. Elementos de Z = 57 a 71.
-- Actinídeos: grupo 3B e 7º período. Elementos de Z = 89 a 103.
Gases nobres: grupo zero ou 8A ou 18.
Os grupos mais conhecidos são:

Relação entre configuração eletrônica e a posição do elemento na tabela
Período:
Um elemento com x camadas eletrônicas está no período x.
Exemplo: P (Z = 15) K = 2 ; L = 8 ; M = 5
P (fósforo) está no 3º período.
Grupo:
a) Elementos representativos (grupos A) e 1B e 2B. O número de elétrons na camada de valência é o número do grupo.
Exemplo: P (Z =15) → K = 2 ; L = 8 ; M = 5
O fósforo está no grupo 5A.
b) Elementos de transição: a soma do número de elétrons dos subníveis s e d mais externos é o número do grupo. Exemplo: V (Z = 23)
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d3
Soma s + d = 2 + 3 = 5 → grupo 5B.
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Padre José Radici, missionário da Consolata


12/02/2012 2:04 | Adilson Possamai

Obrigado Padre José Radici

Padre José Radici com certeza deixou profundas marcas por onde passou, oportunizou nas comunidades o crescimento espiritual, formando lideranças e sobretudo demonstrando que com fé, organização e perseverança nossos sonhos podem se tornar realidade. Rio do Oeste agradece à Deus por ternos enviado seu servo Padre José Radici, que por cerca de quinze anos conviveu em nosso meio.  Aquelas crianças cativadas com exemplos de amor, determinação e comprometimento, são hoje chefes de famílias que levam adiante a mensagem do Santo Evangelho.
Que Deus o receba agora em sua Casa eterna.
Adilson Possamai
Rio do Oeste, 12 de fevereiro de 2012.
Faleceu nesta quarta-feira, 08 de fevereiro, em São Paulo, o padre José Radici, missionário da Consolata italiano que trabalhava no Brasil desde 1950. O sepultamento ocorreu hoje, dia 10, no Cemitério Chora Menino após missa de corpo presente celebrada na Comunidade São Marcos, no báirro Pedra Branca, zona Norte da capital paulista. 

Publicamos abaixo alguns dados biográficos do padre e uma mensagem do Superior Regional do IMC no Brasil, padre Elio Rama.
PADRE JOSÉ RADICI, IMC
(Alguns dados biográficos)
JOSÉ RADICI, filho de José Radici Pai e de Maria Rivellini, nasceu a 8 de setembro de 1924, em Telgate - Grumello Del Monte, Região de Bérgamo, na Itália.
Em setembro de 1937 entrou no Seminário dos Missionários da Consolata, em Montevecchia.
A 2 de outubro de 1945 ingressou no Noviciado, em Certosa di Pésio.
A 2 de outubro de 1946 fez a Profissão Religiosa Temporânea, e a 2 de outubro de 1949 a Profissão Religiosa Perpétua, como Missionário da Consolata.
Foi ordenado Diácono a 14 de maio de 1950; um mês mais tarde, a 25 de junho de 1950 foi ordenado Sacerdote.
Com apenas três meses de sacerdócio, o Superior Geral do Instituto o destinou ao Brasil, aqui chegando no dia 14 de outubro de 1950, juntamente com vários outros colegas missionários.
Atividades e lugares de trabalho no Brasil
De janeiro de 1951 a dezembro de 1956: Padre José desempenhou o cargo de assistente e professor, no Seminário São Francisco Xavier, em Rio do Oeste (SC).
De janeiro de 1957 a 1963: trabalhou em Três de Maio (RS), dedicando-se sobretudo à atividade pastoral da Paróquia Nossa Senhora da Conceição e de suas numerosas comunidades, espalhadas no interior do município. Ao mesmo tempo, de acordo com o tempo disponível, acompanhou e animou os trabalhos de construção do Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Três de Maio.
De janeiro de 1964 a dezembro de 1973: foi pároco da paróquia "São Manuel", em São Manuel (SP).
De 1971 a 1973: exerceu o cargo de Vice-Superior Regional do Instituto Missões Consolata no Brasil.
De 1974 a 1978: desempenhou o cargo de Administrador Regional.
Durante o ano de 1979 trabalhou novamente em Três de Maio (RS), como Vigário Paroquial da paróquia "Nossa Senhora da Conceição".
De 1980 a 1989: foi pároco da paróquia "Nossa Senhora Consolata", em Rio do Oeste (SC). (segue no verso)
De 1990 a 1992: foi Superior do Centro Missionário José Allamano, na Pedra Branca, em São Paulo.
Depois disto, Padre José empenhou suas forças e todo o seu zelo pastoral e sacerdotal no pastoreio da Comunidade de São Marcos, na Pedra Branca, consagrando, ao mesmo tempo, todas as suas capacidades e energias na construção da nova igreja de São Marcos e do Centro Pastoral, na Pedra Branca.
Com o peso dos anos, sua saúde física foi dando sinais de cansaço. Nos últimos meses de sua vida foi hospitalizado por diversas vezes, em razão de problemas cardíacos, recebendo inclusive o marca-passo. A conselho médico, passou esta última semana de sua vida internado no Hospital Bandeirantes, em São Paulo, com atencioso acompanhamento dos médicos.
Na tarde do dia 8 de fevereiro de 2012, nosso querido Padre José partiu para a casa do Pai. Tinha 87 anos de idade, 66 de vida religiosa consagrada como Missionário da Consolata e 62 anos de sacerdócio.
Que Deus o tenha na sua glória! Assim seja!
São Paulo, 8 de fevereiro de 2012.

Mensagem do Pe. Elio Rama, Superior Regional do IMC - Brasil
Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo!
Nesta mensagem que vos apresento, procurarei destacar alguns aspectos e virtudes que, a meu ver, ornam a vida e glorificam o nome do nosso saudoso Padre José Radici. Sei que não é o momento de tecer louvores ao irmão que nos deixou, mas algumas características de sua vida sacerdotal e missionária convém que sejam lembradas, para nossa edificação espiritual.
Padre José Radici soube viver e testemunhar os dons recebidos de Deus com simplicidade e pureza de alma, sem fazer alarde de suas qualidades. Viveu sua vocação batismal, religiosa e sacerdotal unicamente voltado para a maior glória de Deus e o bem dos irmãos.
Proveniente da Itália, onde nasceu, há 87 anos, chegou ao Brasil em outubro de 1950, poucos meses após sua ordenação sacerdotal. Durante os mais de 60 anos de vida transcorridos no Brasil, Padre José sempre se destacou por sua disponibilidade em acolher as determinações e destinações dos Superiores, tanto do Instituto como da Igreja.
Na atividade pastoral que exerceu como pároco, ou como vigário paroquial, em São Manuel (SP), em Três de Maio, em 
Rio do Oeste e ultimamente nesta Comunidade de São Marcos, sempre demonstrou fidelidade e perseverança no desempenho dos compromissos assumidos.
Gostava de fazer tudo com ordem e pontualidade, no que estivesse ao seu alcance. Em seus trabalhos e programações era organizado e metódico. Às vezes, dava a impressão de traçar com a precisão de uma régua as linhas do trabalho a executar, não tanto pelo culto da pontualidade, mas para valorizar o tempo, para fazer bom uso do tempo.
Foi sacerdote, religioso e missionário que amou a família religiosa a que pertence, honrando seus compromissos assumidos com a Profissão Religiosa, testemunhando-os com alegria no cotidiano de sua vida.
No contato com as comunidades dos fiéis por onde passou e evangelizou, procurava encorajar o trabalho da promoção das vocações de especial consagração, não apenas em favor da própria Congregação, mas também em benefício de outras instituições religiosas, sem esquecer a Igreja local.
Na vida do Padre José Radici, apraz-me ainda focalizar o amor e a fidelidade que demonstrou na evangelização dos fiéis das comunidades, expondo-lhes com simplicidade e fidelidade a Palavra de Deus, pedindo obediência aos ensinamentos do Evangelho, como também às determinações procedentes do Magistério da Igreja.
À evangelização propriamente dita soube unir as atividades de promoção humana, sobretudo em benefício das pessoas mais carentes.
A caridade e o zelo sacerdotal demonstrado para com os doentes e idosos foi outra característica de sua vida de sacerdote. Sempre que podia, visitava pessoalmente os doentes, levando-lhes uma palavra de conforto e de coragem, vivendo assim o que disse Jesus no Evangelho: "Eu estava enfermo e me visitastes" (Mt 25,236). Enfim, muitas outras coisas poderiam ser ditas, mas o testemunho de sua vida fala mais alto que as nossas palavras.
Ao finalizar, em nome dos Missionários da Consolata agradeço a Deus o dom de nos ter dado o Padre José Radici. Ele foi, realmente, para o Instituto Missões Consolata, um verdadeiro dom da graça de Deus e de Maria Santíssima Consolata. Agradeço também, de todo o coração, os cuidados e atenções que os membros desta Comunidade de São Marcos dispensaram ao Padre José, sobretudo depois que se foram manifestando nele os sintomas mais sérios em sua saúde física. Que Deus retribua esta vossa caridade com muitas bênçãos e graças!
Padre José partiu, mas deixa na lembrança e no coração dos que o conheceram o testemunho de sua fé e do seu amor a Deus, a Nossa Senhora e à Igreja.
Que lá da casa do Pai, para onde foi, interceda por todos nós! Assim seja!
Padre Elio Rama, IMC
São Paulo, 10 de fevereiro de 2012.
Fonte: Revista Missões